A cirurgia de próstata é um procedimento cada vez mais seguro e preciso, indicado principalmente em casos de câncer de próstata ou hiperplasia benigna da próstata (HPB). Mas, afinal, quando ela é realmente necessária? E quais os riscos associados?
Se você ou alguém próximo recebeu essa indicação, este artigo vai ajudar a entender as principais situações em que a cirurgia é recomendada, quais são os tipos de cirurgia disponíveis e o que esperar do pós-operatório.
As indicações mais comuns são:
Câncer de próstata localizado
Quando a doença está restrita à próstata e o paciente apresenta bom estado geral de saúde, a cirurgia pode ter intenção curativa.
Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB)
Em casos de crescimento benigno que causa sintomas intensos — como jato urinário fraco, sensação de esvaziamento incompleto ou retenção urinária — e não responde a medicamentos.
Complicações urinárias
Como infecções de repetição, presença de cálculos na bexiga ou sangramentos persistentes.
Apesar de ser um procedimento seguro, a cirurgia de próstata pode trazer alguns riscos relacionados ao manejo da área. Entre eles, é possível destacar incontinência urinária temporária ou persistente, disfunção erétil — especialmente em cirurgias realizadas para tratamento do câncer —, sangramento, infecção e estenose uretral, que é o estreitamento do canal urinário.
No entanto, com o avanço das técnicas cirúrgicas, especialmente a cirurgia robótica, esses riscos são significativamente reduzidos, principalmente quando o procedimento é realizado por equipes experientes.
A maioria dos pacientes apresenta desfechos bastante positivos e volta às atividades em poucas semanas. A recuperação completa da função urinária e sexual pode variar, mas há reabilitação e suporte adequados para cada caso.
Se você tem dúvidas sobre a necessidade da cirurgia ou deseja uma segunda opinião, agende uma consulta. Um acompanhamento cuidadoso faz toda a diferença para a sua saúde.
FAQs
Não. A disfunção erétil é um risco possível, especialmente em cirurgias para câncer, mas depende da idade, função sexual prévia e técnica utilizada. Cirurgias com preservação nervosa e a técnica robótica diminuem esse risco.
Não. Na maioria dos casos, apenas a parte interna da próstata (que causa a obstrução) é removida. A cápsula prostática permanece.
Ainda é limitada no sistema público, mas alguns centros de referência oferecem o procedimento. No setor privado, a cirurgia robótica está amplamente disponível com cobertura total ou parcial por planos de saúde.